sábado, 29 de setembro de 2012
Grupo DIA compra Schlecker Portugal e alarga rede para mais de 600 lojas
O grupo dono do Minipreço assinou um contrato para adquirir 100% da Schlecker Espanha, o que, de forma indirecta, o leva a comprar a Schlecker Portugal. A operação de compra da rede de distribuição de produtos de drogaria está avaliada em 70,5 milhões de euros.
O Grupo Distribuidora Internacional de Alimentação (DIA), proprietária do Minipreço, vai alargar a sua rede em Portugal, ao adquirir as lojas de artigos de drogaria Schlecker Portugal.
A expansão da rede do DIA acontece devido ao acordo de compra da Schlecker España, uma rede de distribuição de retalho de produtos de beleza, saúde e de lar, por parte do DIA. A operação concretizar-se-á, caso seja aprovada pela Comissão Europeia ou pelas autoridades da Concorrência, por 70,5 milhões de euros, livre de dívida.
A Schlecker Espanha detém 100% da Schlecker Portugal, pelo que, indirectamente, o grupo espanhol vai comprar, também, a rede portuguesa, informou o DIA num comunicado emitido através da Comissão Nacional do Mercado de Valores, a reguladora do mercado de capitais espanhola.
A Schlecker Portugal conta, segundo o documento, com 41 estabelecimentos e um centro de distribuição. Com a compra destes espaços pelo DIA, “a rede vai superar as 600 lojas e contará com quatro armazéns”.
Em Espanha, a Schlecker estava presente em três centros de distribuição e 1.127 lojas, o que vai levar o DIA a contar com mais de 4.000 estabelecimentos no país depois da aquisição.
A Schlecker Espanha e a Schlecker Portugal alcançaram, em conjunto, um volume de negócios de 318 milhões de euros em 2011, segundo o documento.
“Esta operação demonstra a confiança do DIA nas possibilidades de desenvolvimento em Espanha e Portugal, onde, apesar de um contexto económico difícil, vemos oportunidade de crescimento, reforçando a nossa liderança e a nossa aposta nos formatos de proximidade, adicionando ao nosso negócio um canal especializado de distribuição”, comenta o presidente executivo da empresa, Ricardo Currás, no comunicado de imprensa emitido através da espanhola CNVM.
A operação, avaliada em 70,5 milhões de euros, está ainda condicionada pela aprovação da Comissão Europeia ou das autoridades de Concorrência, que o DIA espera obter antes de 1 de Abril de 2013.
Schlecker já estava a negociar venda com investidores há vários meses
Segundo a Hipersuper, publicação especializada em “informação para profissionais” do sector de grande consumo, a Schlecker Espanha e a Schlecker Portugal estavam, em Junho deste ano, à procura de compradores. Isto depois de a cadeia de drogarias alemã ter pedido insolvência, situação que conduziu ao despedimento de quase metade dos 25 mil trabalhadores da empresa. Portugal e Espanha, por estarem abrangidos por uma estrutura de compras e distribuição autónomas (que torna a actividade económica independente da casa-mãe), escaparam a este corte.
Em Junho, o gerente comercial da Schlecker, Manuel Aguiar, dizia, à publicação, que estavam a decorrer negociações com diversos investidores para a venda das operações na Península Ibérica.
Fátima Lopes é uma das maiores estilistas portuguesas e tem afirmação internacional
Luanda é o destino mais recente da sua vida empresarial, onde abriu uma loja na região mais nobre da capital angolana. Já tinha sido a primeira criadora nacional a entrar no calendário da semana da moda em Paris, onde tem honras de abertura já por quatro vezes consecutivas. O sucesso que conheceu com as suas roupas levou as suas coleções a mercados tão diversos quanto distantes: do Japão ao Líbano, de Hong Kong aos EUA, de Porto Rico ao Leste europeu. A estilista portuguesa tornou-se por conseguinte um dos casos mais interessantes em que os mundos da criatividade e dos negócios se cruzam.
sábado, 22 de setembro de 2012
Combustíveis vão descer já para a semana
Descida dos preços dos combustíveis será a maior queda dos últimos três meses
A gasolina terá uma descida mais acentuada do que o gasóleo mas, em média, o preço dos combustíveis vai baixar três cêntimos, já a partir da próxima segunda-feira, refletindo as cotações nos mercados internacionais.
Segundo adiantou à Lusa fonte do setor, a evolução das cotações dos dois combustíveis permite antecipar uma descida dos preços "mais acentuada na gasolina do que no gasóleo, que, em termos médios, rondará os três cêntimos".
De acordo com dados da Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) relativos a 2.614 postos no continente, o preço médio do gasóleo, segundo dados de quinta-feira, era de 1,494 euros por litro, enquanto a gasolina 95 se fixava em 1,698 euros/litro.
O receio de um novo abrandamento da economia mundial pressionou as cotações internacionais de referência, conduzindo à maior queda dos últimos três meses.
[Notícia sugerida por João Martins Lima]
Aeronáutica: Grupo vai criar 600 empregos em Évora
O grupo brasileiro de aeronáutica Embraer vai inaugurar, esta sexta-feira, em Évora, duas novas fábricas que vão criar 600 postos de trabalhos diretos e 1.200 indiretos na região.
Na cidade alentejana será construída uma unidade especializada em estruturas metálicas, que irá produzir asas para aviões da empresa, e outra unidade que irá produzir materiais compósitos a fim de fabricar componentes para caudas de aviões.
Segundo o comunicado de imprensa, o investimento nesta região será superior a 170 milhões de euros. Em declarações à Lusa, o presidente da Embraer Portugal, Paulo Marchioto, afirma que esta fábrica é o segundo “centro de excelência especializado” no país e “faz parte do plano estratégico” da empresa a longo prazo.
O presidente do grupo de aeronáutica também acrescenta que o apoio da União Europeia e Portugal, no incentivo ao investimento, foram determinantes para “ajudar na construção de cada um dos centros.”
Em Junho, a Embraer já tinha feito saber as fábricas construídas na região alentejana vão contribuir para a construção de três novos aviões para a empresa, dois para a aviação executiva e uma aeronave militar.
[Notícia sugerida por Maria Manuela Mendes]
Vinhos: Produtora lusa eleita melhor do ano nos EUA
A Casa Ferreirinha acaba de ser distinguida pela prestigiada revista norte-americana "Wine&Spirtis Magazine" com o prémio "Produtor do Ano 2012", galardão atribuído como reconhecimento pelas "consistentes e elevadas classificações dos seus vinhos nas tabelas de provas da publicação", explica a produtora portuguesa.
De acordo com Luís Sottomayor, enólogo que entrou para a Sogrape Vinhos, empresa detentora da marca, em 1989, e que, em 2007, assumiu a responsabilidade máxima pelos vinhos do Douro, o galardão é um motivo de celebração.
"É sempre reconfortante e encorajador ver o nosso trabalho distinguido entre os melhores, sobretudo neste caso em que não falamos de um vinho isolado, mas de uma consistência de qualidade ao nível de toda uma gama", comentou, a propósito do prémio entregue à Casa Ferreirinha que é, segundo Joshua Greene, editor da publicação dos EUA, "a grande embaixadora do Vale do Douro".
Este é, portanto, um ano de festa para a Sogrape Vinhos que, em 2012, comemora o seu 70º aniversário e viu já Luís Sottomayor ser, também ele, galardoado com a atribuição do ambicionado estatuto de Enólogo do Ano pelo concurso mundial International Wine Challenge, como o Boas Notícias adiantou em Julho.
A cerimónia de entrega do prémio da Wine&Spirits Magazine decorrerá no próximo dia 17 de Outubro nos EUA.
terça-feira, 18 de setembro de 2012
IAG desiste de concorrer à privatização da TAP
17 Setembro 2012 | 18:28
Ana Torres Pereira - atp@negocios.pt
O Grupo IAG analisou "com mais detalhe" e desistiu de concorrer à privatização da TAP, confirmou ao Negócios fonte oficial da companhia em Portugal, após a noticia veiculada pela Bloomberg.
Em declarações por email, Lorena Monsalves, porta-voz do IAG, confirmou à Bloomberg que “o interesse já vinha a diminuir nos últimos 12 meses”, culminando na desistência.
Ao Negócios, fonte official da empresa em Portugal acrescentou que após análise, “a privatização da TAP não se enquadra nos atuais planos da IAG.”’
Em Junho passado, recorde-se que Willie Walsh, CEO do grupo IAG, havia admitido, em declarações aos jornalistas portugueses, que o atraso na operação "diminuiu o nosso interesse". E vai um pouco mais longe: "diria que é altamente improvável" que o IAG avance com uma proposta.
Agora, o IAG depois de analisar o Information Memorandum, decidiu não avançar com uma proposta para adquirir a TAP.
Como o “Expresso” noticiou este fim-de-semana, o Governo recebeu as “non biding offers” (ofertas não vinculativas), na passada sexta-feira. A mesma publicação referia que nem todas as empresas que haviam recebido o Information Memorandum tinham entregue a propostas.
O Governo quer vender a TAP até ao final do ano, já tendo admitido que o encaixe poderia ser feito já em 2013.
Actualmente, a TAP precisa mais de 500 milhões de euros para se capitalizar.
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
Emissão da EDP abre caminho a outras cotadas
17 Setembro 2012 | 00:01
Edgar Caetano - edgarcaetano@negocios.pt
Eléctrica atraiu forte procura na primeira emissão por uma empresa portuguesa desde Janeiro de 2011. Outras cotadas nacionais poderão seguir-se
A EDP fez na sexta-feira a primeira emissão de dívida no mercado internacional por uma empresa portuguesa desde que Portugal pediu ajuda externa. A procura robusta e o custo da operação, inferior às taxas pagas nas emissões de retalho, pode levar outras cotadas da bolsa nacional a tentar emissões no mercado, tirando partido das condições mais benignas proporcionadas pelo plano do BCE.
Pedro Guerreiro: Portugal é "uma máquina do tempo para Espanha"
16 Setembro 2012 | 19:58
Jornal de Negócios Online - negocios@negocios.pt
Director do Negócios pública este Domingo um artigo no "El País", onde analisa a crise em Portugal e compara o Governo e a troika ao imperador romano Nero.
No âmbito de uma análise do “El País” à situação de Portugal, Pedro Santos Guerreiro publica este domingo um artigo de opinião no jornal espanhol. “Também os portugueses tardaram em perceber que o céu lhes tinha caído sobre a cabeça”, escreve o director do Negócios, considerando que Portugal é uma máquina do tempo para a Espanha, pois “vai um ano adiantado” na aplicação de medidas de austeridade.
Critica a decisão de subir as contribuições dos trabalhadores à Segurança Social para reduzir a taxa social única das empresas, pois tal irá “empobrecer os cidadãos” e representa uma ameaça para a sociedade.
“Segundo uma especulação histórica, foi o próprio imperador Nero que incendiou Roma para reconstrui-la ao seu gosto. É o que o Governo português e a troika querem fazer com a economia: destrui-la para a redesenhar a partir do zero. Nos seus magníficos laboratórios onde fica esquecida uma das variáveis: as pessoas”.
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